Tuesday, September 05, 2006

Janelas que não se abrem, mas nunca fecham.

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.

-Já é comum escrever sobre sentimentalismo, pelo menos para mim. Mas para quem acompanha o que escrevo pode esperar de tudo, menos que eu discorra sobre as pessoas que gosto e cite nomes. Esse poema foi feito hoje, durante a aula de Seminários Interdisciplinares(não houve aula).-

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